As mulheres feministas reunidas na Escola de Liderança Feminista Transformativa
discutiram e aprofundaram a sua compreensão sobre os desafios e oportunidades actuais. Na
sessão da tarde examinaram criticamente como o patriarcado e o género se cruzam com a
nação, a identidade, a religião, a política e o desenvolvimento. Mencionaram as conquistas
das lutas feministas e a persistência das estruturas patriarcais na perpetuação da
desigualdades.
Entretanto, a liderança das mulheres, em África, enfrenta barreiras significativas, incluindo a
socialização precoce, estereótipos de género, oportunidades educativas limitadas e políticas
discriminatórias.
Nesta sessão, cada país participante foi desafiado a rever sua história e memória sobre as
mulheres relevantes que contribuíram para as mudanças da situação e evolução em prol do
desenvolvimento da mulher, em diversas áreas, desde o ano 1900 até 2024. Este desafio
consiste em mapear as mulheres, desde o tempo em que as rainhas contribuíram na luta
contra a invasão colonial, nos países africanos.
Tal como outros países participantes, Moçambique tem o desafio de fazer o mapeamento das
mulheres ícons da luta pela emacipação da mulher bem como precisa de celebrar as
conquistas dessas mulheres cujos nomes não aparecem na história.